E assim tudo começou… De lagarta à borboleta

É com imensa alegria que inicio a minha escrita neste espaço falando de algo que é intrínseco ao meu SER. 

E… de todos que querem evoluir. 

Descubra o que é depois de ler este artigo até o final.

Aprendi, a duras penas, que somos 100% responsáveis por tudo aquilo que fazemos, seja bom ou ruim.

Passei por muitas situações “cabeludas”, daquelas em que dá vontade de ficar debaixo das cobertas a chorar e não deixar que nenhuma luz penetre o meu inviolável reduto. 

Não queria comer, não queria fazer nada, não queria ver ninguém. 

Eu, apenas, deixava a vida me levar, como se eu fosse uma folha ao vento. Sem destino próprio. 

Eu não enxergava um palmo à minha frente. Eu, realmente, não queria ver. Mas não tinha consciência disso … ainda.

Eu cheguei a culpar os outros pela situação em que eu estava.

(Infelizmente, um comportamento lamentável e que ainda persiste no mundo de hoje!!! – mas que tem solução)  

E isto se arrastou por alguns anos…

E, inconscientemente, para me iludir mais, para não pensar na real causa da minha tristeza e falta de perspectiva de vida, eu inventava coisas para fazer. 

Estava sempre “ocupada” com alguma coisa. Pois definitivamente, não queria, DE JEITO NENHUM, enfrentar o que a vida estava a me mostrar.

E, cada vez que eu descia mais, num poço de amarguras, raiva, culpa, medo (muito medo), mais o Universo me enviava pessoas e situações que pareciam reforçar aquela situação.

 

 

Muitas vezes, aos prantos, eu perguntava – gritava – para Deus, (para esta energia que eu aprendi a ouvir, mas ainda não sabia escutá-lo):” Porque eu? O que fiz de errado para passar por tudo isto?

E ficava me comparando com as outras pessoas e me sentia mais pequenina, mais inferior, a preterida da turma!! A rejeitada e desprezada.

Eu fugia! Dava desculpas !! Esquivava-me de tomar as rédeas da minha vida. 

A minha autoestima vivia lambendo os meus pés.

Quando me olhava no espelho, queria logo fugir dali, pois não tinha a coragem sequer de dar uma olhadinha na figura refletida no espelho.

Por muito tempo, todas as outras pessoas eram sempre melhores que eu, mais espertas e inteligentes, mais bonitas, com mais dinheiro, mais bem sucedidas.. enfim. 

Às vezes, eu me sentia um peixe fora d’água, que se debate, loucamente, para respirar e não morrer.

Eu saía daquela “luta” com a alma coberta com a lama geradora de conflitos que me levavam a um patamar cada vez mais problemático.

E isto aconteceu por algumas vezes na minha vida. 

O Universo me enviava sinais, mas eu não queria, ou melhor, ainda não sabia enxergar. 

Mas… 

Há sempre um “mas” nas nossas vidas, para o bem e para o mal.

Na minha ânsia de estar sempre “ocupada” para não abrir possibilidades de enfrentamento com a verdade – salvadora – eu comecei a, não somente entender, mas a compreender os sinais, as flechas dos anjos que, docemente, fizeram eu abrir os olhos para a bela realidade que estava a se descortinar para mim. 

A compreensão requer questionamentos, atenção, tempo para analisar e conquistar a solução para nossos desafios.

Sempre fui sedenta por conhecimento. Desde os meus 8 anos, eu preferia assistir programas educativos na TV que, na minha tenra idade, respondia a muitas de minhas dúvidas.

Aos 10 anos, eu já ensinava as minhas amigas e vizinhas, “tudo” o que eu já havia aprendido até ali. Adorava ser a portadora de “boas novas” para o mundo.

E esta vontade em saber mais levou-me a caminhar por estradas mais iluminadas e recheadas de pirilampos a revelar-me os mistérios da vida.

Isto acontecia, concomitantemente, com as façanhas desastrosas em que eu insistia em dar foco. Por isso, eu levei tanto tempo para dar valor ao que EU SOU. 

As maiores dores da minha alma começaram a minimizar quando eu percebi a maior dádiva que temos enquanto andantes aprendizes neste planeta-escola. 

O AMOR.

 

 

O amor por nós mesmos. O amor pela vida, pelo mundo, que é belo: Basta ver nas entrelinhas!!

E, para terminar este meu primeiro artigo, deixo aqui a citação de um autor anônimo:

Amor:  todas as contradições da vida se dissolvem e desaparecem. Só no amor existe unidade e dualidade sem conflito, pois o amor tem um poder de libertação inigualável:  ele remove a dor e nos faz voar”.

Vamos voar, com os braços ao alcance do Pai-Céu e os pés fortalecidos pela Mãe-Terra.

Um grande abraço estelar.

Até o próximo artigo.

 

Janice Aquini

Professora e Terapeuta do Portal Pegasus